CIÊNCIA NO SÉCULO XXI A educação formal, escolas e universidades possuem as características do que na teoria do caos se denomina um “atrator estranho”. Sua forma e substância, estabelecidas cem anos após a física newtoniana, oferecer o conhecimento básico para o desenvolvimento da tecnologia da era industrial, muito pouco mudou em relação às mudanças radicais que desde então se processaram no conhecimento humano. Irão as estruturas organizacionais da escola contemporânea transformar-se para criar os ambientes educacionais baseados nos princípios de aprendizado agora sendo articulados e demonstrados na teoria do caos? . Segundo Hartwell mesmo nos países mais desenvolvidos as instituições de ensino em todos os níveis mantém os mesmos princípios mecanicistas de cem anos atrás. Parece que há um longo intercurso entre o desenvolvimento e validação de uma teoria científica, sua aplicação em novas tecnologias, as mudanças na visão do mundo que afetam organizações, processos políticos e estruturas e a definição dos conteúdos e métodos adotados nas escolas. O currículo de ciências das universidades no mundo inteiro neste final do século XX é notável pela sua negligência para com a teoria da relatividade e mecânica quântica para não falar em caos e complexidade. As decisões políticas sobre a estrutura e os conteúdos dos sistemas de educação sempre foram de extremo conservadorismo e muito resistentes a inovações. Sendo assim, que impactos no processo educacional e na metodologia acadêmica poderão ser vistos no século XXI como consequência da moderna concepção científica? Um dos muitos conceitos sugeridos pela investigação em sistemas complexos adaptativos é a generalidade, em termos evolutivos, do processo de aprendizado. Nesta perspectiva o processo de aprendizado humano individual é o mais dinâmico e o mais importante processo no universo conhecido . Este conceito principia com a imagem da matéria do universo organizando a