Oliveira
[Doenças e Pragas na oliveira] | Docente: Engª Eugénia Gouveia |
1 – Botânica e Morfologia da Oliveira (Olea Europaea Lineu) A oliveira pertence à seguinte classificação cientifica: Reino Plantae, Divisão Magnoliphyta, Classe Magnoliopsida, Ordem Lamiales e Familia oleaceae, que inclui até 30 gêneros, entre eles, Fraxinus, Ligustrum, Olea e Syringa. As oliveiras são classificadas no gênero Olea, sendo a espécie Olea europaea Lineu dividida nas subespécies Olea europaea euromediterranea, Olea europaea laperini e Olea europaea cuspidata. A primeira é composta por duas séries: a Olea europaea euromediterranea sativa, que é a oliveira cultivada na América, e a Olea europaea euromediterranea oleaster, mais comum na região do mediterrâneo (OLIVEIRA, 2001). Rapoport (1998), descreve a oliveira cultivada como uma árvore de tamanho médio e grande longevidade, com formato arredondado, cujo porte, densidade de copa e cor da madeira variam conforme a cultivar e as condições de cultivo, representada pela Figura 1. A planta, segundo este autor, apresenta duas fases bem distintas: a juvenil, que não tem capacidade de produção de frutos, cujas folhas são mais curtas e grossas, os ramos têm uma distância entre nós mais curta além do elevado potencial para enraizamentos por estacaria; e a adulta, periodo em que alcança a sua capacidade produtiva, com folhas maiores e distâncias maiores entre nós.
Ilustração 1- Planta da oliveira O sistema radicular depende do material de origem da árvore e das características do solo onde é cultivda. Se for originada a partir de sementes, a raiz será do tipo fascilculada (LOUSSERT; BROUSSE, 1980). Rapoport (1998) destaca que a maioria das raízes adventícias comporta-se como raízes principais durante o desenvolvimento e crescimento da oliveira. Quanto ao sistema