oliveira
“A única coisa universal no capitalismo é o mercado” Deleuze e Guattari
Pós-modernidade?
Ultra-modernidade, super-modernidade, modernidade tardia, modernidade líquida, modernidade light, alta modernidade, sociedade do espetáculo, sociedade pós-industrial, sociedade pós-colonial, sociedade da performance, sociedade do simulacro, sociedade do risco ou da dúvida radical (...).
Contemporaneidade como sinônimo de pós-modernidade
- Tipo de cultura que só se sente verdadeiramente à vontade em seu desabrigo – caráter trágico ou mesmo esquisofrênico (Deleuze e Guattari);
- Triunfo completo do capitalismo – saturação de cada poro do mundo com o soro do capital (Perry Anderson);
- Sociedade de massa que é ao mesmo tempo opaca e translúcida, pois refratária ao sentido e irredutível a qualquer prática e a qualquer teoria (Jean Baudrillard);
- Movimento contínuo de privatização e de esvaziamento do espaço público. A tônica dominante é a excentricidade das expectativas, a inconstância das normas, a cacofonia das vozes, as cataratas de tagarelice visual, a pulverização do espaço, o solapamento das totalidades sociais, o multifacetado e colorido mundo das impressões e sensações proporcionadas pelo mercado (Zygmunt Bauman);
- É o consumo da própria produção de mercadorias como processo – nada ficou incólume à “mercadificação” (Frederic Jameson);
- Velocidade e performance: obsessões pós-modernas mais cultivadas e imperiosas (Jean-François Lyotard);
Tecnologias e mudanças
- “Descorporificação” do trabalho: aumento da participação feminina no mercado de trabalho desde o pós-guerra (contínuo afluxo de mulheres a partir de inovações tecnológicas);
- Surgimento de políticas de identidade como o feminismo, o movimento gay e lutas étnicas1;
- Enaltecimento da pluralidade, diversidade, multiculturalismo, heterogeneidade – pulverização do tempo e do espaço no movimento siderado/atordoado de