Sus e humanizaçao
A política nacional de humanização do SUS e o Serviço Social
Regina Célia Pinheiro da Silva Prof Ms. do Departamento de Serviço Social da UNITAU a Adriana Davoli Arizono Prof Ms. do Departamento de Serviço Social da UNITAU a Resumo O movimento da Reforma Sanitária representou uma mudança de paradigma na saúde pela abrangência dos determinantes sociais no processo saúde e doença. O SUS foi instituído visando à atenção integral e à participação comunitária, na gestão e no controle social. No entanto, os entraves históricos oriundos de um modelo tecnicista e com grande enfoque biologizante no atendimento, acrescidos de determinantes sociais, têm contribuído para um atraso em sua efetivação. Historicamente, relações burocráticas e impessoais, convergiram para a valorização da doença e não da pessoa doente. Desde a 9 a Conferência Nacional de Saúde o tema humanização vem sendo discutido, e em 2004, foi instituída a Política Nacional de Humanização do SUS. Tal política visa, entre outros aspectos, possibilitar um adequado acolhimento e escuta dos sujeitos. A contribuição do Serviço Social ao projeto de humanização é fundante no projeto ético-político da profissão, que tem nos direitos sociais seu alicerce e se configura no ethos interventivo da profissão pela experiência dos profissionais com o trabalho interdisciplinar e com a abordagem sócio-educativa. Nesta perspectiva, o desafio da humanização é a criação de uma nova cultura de atendimento, pela restituição da centralidade dos sujeitos na construção coletiva do SUS. Palavras-chave: Sistema Único de Saúde; Humanização; Serviço Social; Direito à saúde.
The health unified system’s (SUS) national humanist politics and Social Work
Abstract The Sanitary System Reform movement represents a paradigma change in Public Health by social determination span in the Health-sickness process. The Health Unified System (SUS),