A importância da enfermagem no controle de infecção hospitalar
A infecção hospitalar - IH, atualmente, tem despertado grande interesse no meio científico, não só em decorrência da substancial contribuição para a morbimortalidade dos pacientes, mas também devido à relativa simplicidade do procedimento mais importante para o seu controle: a higiene manual – HM, que hoje tem grande parte da culpa da propagação da IH em grandes hospitais devido à falta da lavagem das mãos entre os profissionais da área e os visitantes (BRASIL, 1998). A infecção ocorre quando um número suficiente de microrganismos alcança um hospedeiro adequado para o seu desenvolvimento, este se multiplica e causa danos ao hospedeiro (paciente ou funcionário). Portanto, a infecção é resultante da interação do microrganismo, do mecanismo de transmissão e do hospedeiro. Em outras palavras, o desenvolvimento da infecção depende da quantidade e virulência do microrganismo, da sua forma de transmissão e da resistência deste indivíduo para combatê-lo. Para evitá-las, devemos agir quebrando os elos nesta interação, como, por exemplo, instituindo na presença de microrganismos de alta transmissibilidade ou importância epidemiológica as precauções específicas, que são baseadas na forma de transmissão (CAMALIONTE, 2000). Vários fatores de risco para a aquisição de IH já foram identificados, tais como a permanência hospitalar superior a 24 horas, a realização de procedimentos invasivos e a diminuição da taxa de profissionais de enfermagem por paciente dia. Contribui também para este fato as características do hospital, os serviços oferecidos, o tipo de clientela atendida, ou seja, a gravidade e complexidade dos pacientes, e o sistema de vigilância epidemiológica e programa de controle de infecções hospitalares adotados pela instituição de saúde supervisionada por enfermeiras qualificadas para os procedimentos, uso de drogas que diminuem a resistência do cliente e o aumento na idade da população (HOFFMANN, 1997). A utilização de sabão comum, água e