Relação doença-sociedade e a política de Humanização no SUS
Através dos textos, dá-se um apurado de como é a realidade e de como deveria ser o processo de atendimento hospitalar. A proposta de Humanização no SUS é apenas o inicio de uma ação que deveria ser realizada para possibilitar uma relação saudável desse paciente, sempre visando seu bem-estar.
É necessário também, que além dos recursos conquistados para o melhor desenvolvimento do trabalho do médico, o lado humano seja colocado sempre em conjunto com esse trabalho, visto que o ser humano é composto do biopsicossocial, onde é envolvida toda sua vivência até o momento da intervenção. Não é difícil ver falhas quando se trata de olhar o paciente através da doença, muitos profissionais se limitam a repassar o diagnóstico sem ao menos tomar conhecimento da situação como um todo, visto que por detrás há inúmeras questões que podem auxiliar quanto atrapalhar.
O plano de humanização, trás consigo a ideia de amplitude sempre buscando ir além do que é diagnosticado pelo médico, lembrando-se que apesar de haver conjuntos de histórias semelhantes, cada caso é um caso e merece ser trabalhado na sua singularidade, assim como não deve haver distinções relacionadas ao atendimento, como, por exemplo, por condições financeiras, diferenças raciais, entre outros.
“Podemos dizer então que a clínica ampliada é:
• Um compromisso radical com o sujeito doente visto de modo singular;
• Assumir a RESPONSABILIDADE sobre os usuários dos serviços de saúde;
• Buscar ajuda em outros setores, ao que se dá nome de INTERSETORIALIDADE;
• RECONHECER OS LIMITES DO CONHECIMENTO dos profissionais de saúde e das TECNOLOGIAS por eles empregadas – tarefa muito difícil para esses profissionais –, e buscar outros conhecimentos em diferentes setores, como no exemplo mencionado anteriormente onde o serviço de saúde incorporou o conhecimento acerca da situação de exclusão em que viviam seus usuários;
• Assumir um compromisso ÉTICO profundo.”