Supervisão Clínica
Portalegre
Escola Superior de Saúde de
Portalegre
2ª Pós Graduação em Supervisão
Clínica
Supervisão Clínica
Professor Francisco Monteiro
CONTRIBUIÇÃO DA
SUPERVISÃO CLÍNICA
NA PRÁTICA DE
ENFERMAGEM
Ana Margarida Carvalho
JULHO
2013
1 - INTRODUÇÃO
No decurso enquanto formanda da 2ª Pós Graduação em Supervisão Clínica, surge a realização desta reflexão, no âmbito da disciplina de Supervisão Clínica. Pretende-se como objetivo primordial uma reflexão acerca de todos os pressupostos abordados ao longo de 150 horas, e como estes conceitos se tornaram uma ferramenta indispensável para uma melhoria na prática de Enfermagem, no papel de Supervisor Clínico. Desta forma, irei abordar alguns conceitos referentes à Supervisão, ao enfermeiro no papel de supervisor, ao trabalho desenvolvido com o estudante e a ligação à escola. Esta tríade torna-se fulcral no processo de supervisão. Embora já desempenhasse anteriormente o papel de enfermeiro supervisor, a necessidade de aperfeiçoar técnicas e desenvolver ferramentas de trabalho nesta tríade, foi uma das principais razões que me levaram a frequentar esta pós graduação.
2 - SUPERVISÃO CLÍNICA
O conceito de supervisão clínica estende-se a inúmeros autores, os quais partilham a sua visão sobre o mesmo. Segundo Alarcão e Tavares (1987) referem-se à supervisão como sendo “um processo em que um professor, em princípio, mais experiente e mais informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e pessoal”. Esta definição mostra o quanto o conceito de supervisão pode ser alargado a várias áreas e campos profissionais. No campo da Enfermagem, ao longo dos anos, foram surgindo conceitos adaptados aos contornos da profissão e melhorados, consoante as necessidades e as exigências da atualidade.
Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa, Porto Editora, supervisão significa “visão superior”; “função de supervisor”, O conceito de