economia
1 – O Plano Cruzado (28/02/1986)
A inflação era tida como inercial. O diagnóstico era de que a inflação tinha caráter autônomo, sustentado pela indexação formal e informal da economia. Houve a utilização de instrumentos heterodoxos para a eliminação da memória inflacionária
Plano Bresser (12/06/1987)
O Plano Bresser não tinha por objetivo a inflação zero, mas promoveu o choque deflacionário com a supressão da escala móvel de salários. Os objetivos eram sustentar a taxa de inflação a níveis mais baixos e reduzir o déficit público. Foi instituída uma nova base de indexação salarial, a unidade referencial de preço (URP), ou seja, a cada três meses seriam pré-fixados os percentuais de reajuste para os três meses subseqüentes; com base na inflação média dos três precedentes.
Plano Verão (14/01/1989)
Em 1988 e 1989, a política econômica também apresentou caráter errático: predomínio da ortodoxia em 1988 e tentativa de acordo social no final desse ano; adoção do Plano Verão em janeiro de 1989 (que mesclou elementos heterodoxos e ortodoxos), e a não política (ou "política do arroz com feijão") do final do governo Sarney. Com isso, as taxas de crescimento econômico apresentaram oscilação, com estagnação em 1988 e crescimento de 3,6% em 1989. As principais medidas do plano foram o congelamento de preços indeterminado e a reforma monetária com a introdução do cruzado novo (000).
Plano Collor (16/03/1990)
O governo Collor também tinha como preocupação básica o combate à inflação. O diagnóstico sobre as causas da inflação centrava-se na alta liquidez dos ativos financeiros, que inviabilizava a condução da política monetária e qualquer tentativa de estabilização, ao permitir a rápida conversão dos ativos em demanda por bens e serviços e ativos reais. Além disso, deveria ser resolvida a questão do déficit e da dívida pública, o que não seria obtido apenas através do ajuste do fluxo, redução dos gastos e elevação das receitas, mas envolveria um ajuste