Supervisão de estágio em clínica Fenomenológica- Existencial
Resumo dos artigos:
Versões de sentido: um instrumento fenomenológico-existencial para a supervisão de psicoterapeutas iniciantes (Georges Daniel Janja Bloc Boris)
Reflexões acerca da atitude psicoterapêutica em supervisão de estágio numa vertente fenomenológica existencial (Celina Maria Aragão Ximenes)
Tendo como objetivo a atuação de psicoterapeutas iniciantes, na perspectiva
Existencial Fenomenológico, os referentes trabalhos, tratam o tema, com bastante propriedade, evidenciando a importância da boa formação deste profissional, a qual deve ser contínua e sistemática por toda sua carreira. Neste sentido, destaca-se a importância da supervisão de um profissional mais experiente, mesmo após o término do estágio, em sua trajetória de terapeuta, como destaca
Tavora, (2001:23). ao iniciar o treinamento como terapeuta, os estudantes estão em diferentes estágios de amadurecimento pessoal e profissional. No entanto, todos se deparam com as mesmas angústias provocadas pelos primeiros contatos com os pacientes. No processo de internalização de um método de atendimento e definição de estilo pessoal, eles necessitam de uma orientação básica que possa guiar seus primeiros passos (Tavora, 2001: 23).
No enfoque do trabalho observa-se a descrição dos autores, sobre os dilemas e conflitos vivenciados pelos psicoterapeutas iniciantes, tendo estes últimos, grandes dificuldades em ouvir e absorver o que está acontecendo, ficando às vezes preocupados com o que vão dizer em seguida, ou como reação à sua carência teórica e técnica, o psicoterapeuta iniciante adota, muitas vezes, posturas escamoteadoras de sua insegurança, tornando um sério agravante da situação, que muitas vezes se dá pela omissão de seu próprio processo
psicoterápico, repercutindo no acompanhamento dos pacientes, como o mau manejo de sentimentos negativos, tanto do psicoterapeuta, quanto do paciente.
Segundo Cardoso