Superelevação e superlargura
ESTRADAS I
UBERABA – MG 2012 WALISSON AUGUSTO FERREIRA
ESTRADAS I
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências da disciplina tecnologia da construção civil do 7º semestre do Curso de graduação em Engenharia Civil.
Orientador: Professor Paulo Roberto Garcia
UBERABA – MG 2012 INTRODUÇÃO Ao se projetar uma rodovia deve-se definir a velocidade diretriz, que é a velocidade máxima permitida em alguns trechos da pista. Com base nessa velocidade os trechos são projetados em condições que permitam que o usuário equipare a velocidade do seu veículo com a velocidade diretriz da pista. Quando se trata de um trecho em tangente o veículo tem certa liberdade para se movimentar de um lado para outro na pista sem perder velocidade ou o controle do veículo, nesse caso não está sujeito a nenhum esforço lateral referente à geometria da pista. Numa curva o veículo perde a sua liberdade, pois passam a atuar sobre ele esforços laterais. É uma força que atua de dentro para fora dando ao usuário a sensação de confinamento, pois o corpo em determinada direção e movimento tende a permanecer no mesmo. Quando saímos de uma tangente com determinada velocidade e entramos numa curva a tendência do corpo é manter a direção e a velocidade que estávamos antes, por isso é como se fossemos apertados contra a porta do veículo por uma força lateral. Com isso o usuário pode não conseguir manter a sua velocidade ou perder o controle do veículo. A partir disso são introduzidos os fatores de SUPERLAGURA e SUPERELEVAÇÃO. Esses fatores têm a função de diminuir os impactos laterais ou força centrifuga proporcionando ao usuário maior autonomia ao