superelevação e superlargura
Professor Felipe Ferreira de Ferreira
Suavização do projeto geométrico nas concordâncias horizontais
Ao se definir a velocidade diretriz para o projeto geométrico de uma rodovia, procurase
Estabelecer, ao longo do traçado em projeto,
condições tais que permitam aos usuários o desenvolvimento e a manutenção de velocidades de percurso
▪ Próximas à velocidade de referência
▪ Em condições de conforto e segurança
No projeto em planta, o eixo é constituído por trechos
Em tangente
E em curva
Que apresentam condições de operação diferentes Em tangente (desconsiderando-se as condições em perfil)
▪ Usuário experimenta uma certa sensação de liberdade (ou facilidade) para efetuar pequenas manobras de ajuste lateral no seu curso
▪ Não estando sujeito a esforços laterais devidos à geometria da rodovia
(pode-se desprezar os efeitos do abaulamento)
Em curva
▪ As condições operacionais se alteram, devido principalmente ao surgimento de esforços laterais, que passam a atuar sobre o veículo
▪ E devido à sensação de maior confinamento que um trecho em curva impõe ao usuário que a percorre
Estes fatores podem afetar a disposição do usuário em manter a mesma velocidade de operação nos trechos em tangente e nos trechos em curva
Visando minimizar o impacto negativo desses fatores inerentes aos trechos curvos
São introduzidos os conceitos de superelevação e
de superlargura
▪ Que, devidamente considerados nos projetos das curvas horizontais ▪ Permitem condições de operação mais homogêneas para os usuários ao longo das rodovias
Reduzindo a ação da força centrífuga
Ao percorrer um trecho de rodovia em curva horizontal com certa velocidade
Um veículo fica sujeito à ação de uma força centrífuga, Que atua no sentido de dentro para fora da curva
Tendendo a mantê-lo em trajetória retilínea, tangente
à curva
Isso obriga o