Superar a intolerância religiosa, promover a diversidade
Segundo a Constituição Brasileira, no Art. 5º, inciso VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias e a aceitação dos diferentes tipos de religião existente no mundo e na sociedade.
O Código Penal Brasileiro, Art. 208 afirma: "Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto do time religioso, no entanto a legislação vigente não é suficiente para permitir que todas as pessoas que tem religião ou as que não têm possam de posicionar de maneira tranqüila ao longo de sua vida. Porém não é assim, episódios como chutar a santa em um canal de televisão, depredação de templos onde estão instaladas comunidades de terreiros, panfletos sendo distribuídos em igrejas pedindo aos fiéis o não voto para quem defende o aborto, desrespeito a espiritualidade dos povos indígenas, agressão aos ciganos, entre outros, são sinais de que discriminação religiosa que afeta o mundo também nos afeta. Não porque a religião seja algo pior do que outra prática humana, mas exatamente porque a religião é uma prática humana, e como tal manifestam essa ambigüidade do ser humano. Com ou sem ter religião, nós seres humanos buscamos vida melhor, buscamos a felicidade que para muitos está amparada na idéia de que a religião será de grande ajuda e nem sempre nós conseguimos alcançar da melhor maneira, também por isso as religiões tem um papel importante de ajudar a encontrar melhores maneiras. O tema é extremamente complexo porque de fato não há religião, há muitas religiões. Há religiões que não tem crença em Deus, há religiões que tem crença em poucos deuses, há religiões que tem crença em muitos deuses, em