Monografia educação inclusiva
A despeito de todos os esforços, os alunos com deficiências, condutas típicas de síndromes neurológicas, psiquiátricas ou quadros psicológicos graves e, ainda, os de altas habilidades ( superdotados ) continuam excluídos, seja das escolas comuns, seja do direito à apropriação do saber na intensidade e ritmo necessários para sua aprendizagem.
Ocorre que, embora os direitos de todos os cidadãos tenham sido bastante elaborados e proclamados em congressos e instituições internacionais, de fato não são, em geral, postos em prática. Isso evidencia a discrepância entre idealização e efetiva mudança de consciência ou paradigma geral na sociedade.
Considerando-se a retomada mundial das discussões e providências para garantir o direito de todos, sem exceção, ao acesso e usufruto dos bens e serviços socialmente disponíveis, a questão da integração dos portadores de deficiência, particularmente, tem sido objeto de sérios questionamentos. Educadores, famílias e os próprios deficientes, já agora mais organizados politicamente, têm denunciado, intensivamente, que os direitos reivindicados, proclamados e garantidos nas letras de leis e recomendações internacionais são freqüentemente violados.
Com o objetivo de reverter esse quadro, no qual se inserem as minorias em geral, tem-se discutido um novo paradigma: a inclusão de todos. Para tanto, a sociedade precisa assumir mais concretamente o seu papel, criando as condições necessárias para a equalização de oportunidades. O presente estudo visa abordar tais pontos, realçando a necessidade de efetivas ações neste campo, superando os muitos discursos utópicos que têm sido desenvolvidos.
RESUMO
O paradigma da inclusão tem gerado inúmeras discussões e controvérsias; tantas, que é comum ouvir que a Educação Especial passa por um momento crítico.
De fato, pode ser considerado crítico sob vários aspectos:
a) Conceitual, pois o conceito de Educação Especial tem sido objeto de