super dotação
Alunas: Maryellen Morais, Rebeca Magalhães e Leina Bispo
ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS NA FAMÍLIA
Pais afetuosos e preparados, assim como um professor motivador, enamorado pela disciplina que ensina, podem aumentar a probabilidade da criança e do jovem a desenvolverem as habilidades necessárias para dar, no futuro, contribuições expressivas à humanidade e, ainda, ter uma qualidade de vida mais satisfatória. Apesar de a inteligência geral apresentar uma grande predisposição genética, outras habilidades cognitivas relacionadas à superdotação podem desenvolver-se ou declinar-se em função das experiências vivenciadas. Neste ponto, a família aprece em posição de destaque.
Benjamin Bloom (1985) e seus colaboradores no final da década de 50 desenvolveram uma pesquisa que se tornou clássica e bastante conhecida na área, envolvendo famílias de renomados nadadores, jogadores de tênis, pianistas, escultores, matemáticos e neurologistas. Este autor relata que os pais de crianças que mais tarde se tornaram adultos com habilidades superiores acreditavam na importância do trabalho árduo e ativo, com ênfase na autodisciplina e em dar o melhor de si para se alcançar o objetivo proposto; demonstravam estar orgulhosos das habilidades dos filhos e de suas realizações, inclusive mostrando interesses similares aos deles (como passatempos ou profissões), ajudando-os a organizar o tempo, a estabelecer prioridades e a manter altos padrões para que uma tarefa fosse completada.
Bloom forneceu evidências de que pais que têm maiores chances de influenciar positivamente no desenvolvimento da inteligência e do potencial de seus filhos são os que: (a) combinam apoio e altas expectativas para com o desempenho dos filhos; (b) encorajam a criança nos seus esforços para aprender novas habilidades; (c) providenciam recursos e oportunidades de aprendizagem além daquelas fornecidas pelo ambiente escolar; e