suinocultura
No Brasil, a carne bovina representa 90% do consumo total; a carne de frango, 40%, e a suína, apenas 80%. No total 210 % de carne comsumida
Os porcos foram trazidos ao Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a selecção de matrizes. Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias. Uma das melhores raças desenvolvidas no Brasil é o Piau. É branco-creme com manchas pretas, pesa 68 kg aos seis meses, e 160 com 1 ano. Capado e velho, pesa mais de 300 kg. Destina-se à produção de carne e toucinho. O Canastrão é melhor do que a raça lusitana Bizarra, da qual descende. Outras raças desenvolvidas no Brasil incluem o Canastra, o Sorocaba o o Tatu e o Carunchinho.
Nos últimos anos, com a popularização das técnicas de melhoramento genético, o plantel brasileiro se profissionalizou. Também contribuiu a importação de animais das raças Berkshire, Tamworth e Large Black, da Inglaterra, e posteriormente das raças Duroc e Poland China. A partir da Década de 1930 chegaram as raças Wessex e Hampshire, e depois o Landrace e o Large White.
O Brasil é um grande exportador de carne suína, tendo exportado 60 mil toneladas em 2002. Seus maiores clientes são a Rússia, a Argentina e a África do Sul. Em 2004, o mercado encontrava-se em uma crise de abastecimento, com a demanda subindo e o plantel diminuindo. A causa da crise foi o não abastecimento de ração animal, proveniente do milho, e a falta de planeamento do sector. Ainda assim, espera-se que a exportação anual de suínos chegue a 250 mil toneladas até