Suinocultura
A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida no mundo, representando quase metade do consumo e da produção de carnes.
O Brasil é o quarto maior produtor, abaixo da China, União Europeia, Estados Unidos e Canadá.
A suinocultura é praticada com maior ou menor intensidade em todos os estados, sendo que a Região Sul concentra 44% do rebanho e 61% do alojamento tecnificado de matrizes.
Gestão dos custos de produção;
TRANSPORTE DOS ANIMAIS
O transporte dos animais oriundos de propriedades rurais integradas é realizado pelas agroindústrias, sendo estas responsáveis pelas características do caminhão, transporte e desembarque dos animais de maneira a minimizar fatores condicionantes de estresse, ou seja, colocar em prática as ações de bem-estar animal. Antes do embarque, os animais devem ficar em jejum alimentar e dieta hídrica por, no mínimo, seis horas, sendo que o caminhão deve estar higienizado e desinfetado. O transporte deve ser efetuado com calma, de preferência durante a noite, sempre aproveitando o período de menor temperatura ambiental.
OPERAÇÕES PRÉ-ABATE
As operações pré-abate incluem a inspeção dos animais ao desembarque, no descanso, no banho de aspersão e insensibilização. Os suínos considerados aptos para o abate normal são conduzidos às pocilgas de matança. Nessas instalações, os animais podem ficar mantidos por até 24 horas. Neste período, não recebem alimento sólido, somente água limpa e, se mantidos por mais de 24 horas, devem ser alimentados em quantidades moderadas e intervalos adequados. O jejum sólido ajuda a evitar a contaminação das carcaças, diminuindo a incidência de ruptura de vísceras e alças intestinais durante a evisceração. O box de insensibilização deve ter ligação direta com a área de sangria, de forma que o tempo entre a insensibilização e a sangria não ultrapasse um minuto. Manejo pré-abate de suínos: Influência do transporte na qualidade de carne. A Síndrome do Estresse Suíno é a principal