Sugestão e libido freud
SUGESTÃO E LIBIDO
O texto relata as relações dentro de um grupo, enfatizando as influências do sujeito onde este fica submisso a uma emoção extraordinariamente intensificada e seu intelecto é acentuadamente reduzido, nesta perspectiva, segue abordando as questões entre sugestão e libido, pondo em cheque a primeira.
A sugestão seria a forma de permitirmo-nos ser influenciados pelo grupo, podendo dessa forma reagir da mesma forma; cair na mesma emoção, ou inteiramente o contrário, resistirmos a essa e termos opiniões contrárias. Para alguns pensadores, o fenômeno da sugestão seria explicado como uma “imitação” embora mais tarde se subordinem ao primeiro conceito.
No decorrer da leitura, é problematizado o uso inadequado das traduções, bem como, o que explicaria esse contágio entre as pessoas de um determinado grupo. A partir de então o autor menciona McDougall que utiliza o conceito de libido para “lançar uma luz sobre a psicologia de grupo” (p. 115), pois este não adere ao conceito de sugestão.
A libido é a “expressão extraída da teoria das emoções. Damos esse nome à energia, considerada como uma magnitude quantitativa daqueles instintos que tema ver com tudo o que pode ser abrangido sob a palavra ‘amor’” (p. 115-116). Nesta mesma perspectiva o autor ressalta que para a psicanálise esses instintos amorosos amplos, acabam por se nomear por instintos sexuais, porém, Eros¹ vem para suavizar o termo sexo para aquele que o têm como algo mortificante.
Por fim, o autor supõe que dentro dos grupos constituem-se as relações amorosas (ou, para empregar expressão mais neutra, os laços emocionais), e uma das reflexões que esta hipótese se apóia é a de que “um grupo é claramente mantido unido por um poder de alguma espécie; e a que poder poderia essa façanha ser mais atribuída do que a Eros, que mantém unido tudo o que existe no mundo?” (p. 117)
¹ ‘Tradução da nossa palavra alemã Liebe [amor].’