Freud e a psicanalise

Freud e a Psicanálise - o trabalho inicial Século de explorações e conquistas, traz a descoberta do inconsciente como etapa significativa da busca que o homem realiza à procura de si mesmo. Não se pode dissociar a figura de Sigmund Freud da origem e consolidação do sistema psicanalítico.
O interesse de Freud pela psiquiatria e particularmente pela histeria, o leva a conseguir uma bolsa de estudos para estudar com Charcot, em Paris. Charcot descobrira que através da hipnose poderia eliminar temporariamente a manifestação de sintomas histéricos. Na verdade, a teoria pessoal de Charcot era mais física do que funcional. As correlações entre processos sugestivos e sintomas de doenças mentais constituirão uma base para o pensamento de Freud.
Os trabalhadores de Liebaut e Bernheim sobre sugestão pós-hipnótica, realizados na França paralelamente aos de Charcot, constituirão outro ponto de partida para Freud. Sedimentarão a ideia de que existem processos inconscientes, subjacentes e determinantes sobre a consciência.
O principal colaborador nas ideias iniciais de Freud é Joseph Breuer. Breuer se encarrega de uma paciente histérica que entrará para os anais da psicanálise com o nome de Ana O. Juntos publicam suas descobertas, e a colaboração durará até a ruptura ocorrida quando da elaboração da teoria da sexualidade infantil de Freud.
Consciente e inconsciente – o modelo topológico
A descoberta do inconsciente vem para Freud por dois caminhos diferentes e paralelos. A sugestão pós-hipnótica de Bernheim demonstra que o hipnotizador da uma ordem ao paciente e que a principio esse não se retorna, conseguia relembrá-la desde que, diante da insistência do hipnotizador , ele se esforçasse para consegui-lo.
O segundo caminho do estabelecimento do conceito de inconsciente, e o que marca o início da elaboração da psicanálise, vem do atendimento clínico que Breuer proporcionou a Ana O.
Fica estabelecida a existência de uma vida psíquica inconsciente, paralela a