Sucessores pós maomé
O sucessor do profeta seria um governante, um califa (Khalifah). Mas a questão concernente a quem eram os verdadeiros sucessores de Mohammad (Maomé) virou motivo de divisão do Islamismo.
Os mulçumanos Sunitas aceitam a eleição de Abu-Bekr (sogro do profeta) como califa e sucessor de Mohammad. E os califas Omar (conselheiro do profeta) e Otmã (genro do profeta).
Os mulçumanos Xiitas discordam do princípio de cargo eletivo. Os Xiitas acreditam que a verdadeira liderança vem da linhagem sangüínea do profeta, através de seu primo e genro, Ali ibn Ai Talib, o primeiro Imane (líder e sucessor), que se casou com a filha predileta de Mohammad (Maomé), "Fátima". Seu casamento produziu os netos de Mohammad, Hasã e Husain.
Os Xiitas afirmam também que desde o início Deus e seu profeta haviam claramente nomeado Ali ibn Ai Talib, como único legítimo sucessor, mas os três primeiros califas sunitas, usurparam seu cargo de direito.
Durante o domínio de Ali ibn Ai Talib o quarto Califa (xiita), surgiu rivalidades entre o governador da Síria, Moávia e sua liderança. Envolveram-se em batalha sangrenta, e para evitar mais derramamento de sangue eles resolver submeter suas disputas ao arbítrio. Mas isto causou indignação de muitos seguidores de Ali, enfraquecendo assim sua liderança. Muitos dos seguidores de ALi, incluindo os Caridjita (Dissidentes), tornaram-se seus inimigos mortais. No ano de 661 d.C. o califa Ali, foi assassinado por um caridjita fanático, com um sabre envenenado. Os dois grupos Xiitas e Sunitas estavam em forte desacordo, daí o grupo sunita do Islamismo escolheu um líder dentre os omíadas (ricos chefes de Meca), que não era da família do profeta.
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