Resenha maomé-karen armstrong
A concepção a cerca do Islã não tem embasamento histórico. Já que a história do Islamismo é marcada por lutas com fins de preservar sua fé e tradições. E para isso propõe e utiliza meios pacíficos, optando apenas em última instância à espada. Em muitos séculos, os mulçumanos foram capazes de conviver pacificamente com os cristãos. Ou seja, desde sua fundação, esses conflitos existentes na atualidade são bastante recentes, considerando-se a cronologia árabe mulçumana.
A autora de Maomé, Karen Armstrong nasceu em Wildmor (14 de novembro de 1944). Sua área de pesquisa é voltada para temas religiosos, em particular o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, embora seja ateia. Com 17 anos ela foi noviça e em 1965 assumiu os votos de freira. Em 1969 decepciona-se com a vida religiosa e opta por estudos literários onde tenta o doutorado e que foi posteriormente recusado. Fato este que a impediu de ensinar em uma faculdade. Sua primeira publicação foi em 1981 Trough the Narrow Gate (Através do portão estreito), em que ela relata a sua experiência fracassada no convento em que viveu e que se tornou um Best seller.
Através de um programa em Jerusalém, Karen volta à esfera das religiões abraâmicas dessa vez no mundo acadêmico. A obra “Maomé: a biografia do profeta” foi publicada em 1992. O Livro está dividido em 10 capítulos, indicando a trajetória cronológica do profeta, juntamente com o povo árabe. Sendo que em todos os capítulos ela expõe sua visão sobre a vida de Maomé. A autora analisa não só pela visão religiosa que tanto influencia o povo árabe, mas traça paralelos políticos, econômicos e militares e chega até a comparar o profeta islâmico com o profeta do cristianismo, Jesus.
E a finalidade deste livro é desmistificar a idéia deturpada, violenta e bélica, que se tem dos islâmicos. Cujo tal agente difamador são as vias tele comunicativas ocidentais. Existe um processo ainda muito longo a si percorrer. Nossa tentativa é apresentar uma religião