Resenha maomé
E a finalidade deste livro é desmistificar a idéia deturpada, violenta e bélica, que se tem dos islâmicos. Cujo tal agente difamador são as vias tele comunicativas ocidentais. Existe um processo ainda muito longo a si percorrer. Nossa tentativa é apresentar uma religião diferente da qual o mundo ocidental pensa conhecer.
Até o século XIII, a convivência entre mulçumanos e cristãos era, de certa forma, pacífica. Acredita-se que a hostilidade religiosa iniciara-se quando Maomé teria começado um ataque a Espanha, que era cristã católica. Mas antes disso, havia uma tolerância mútua. Aliás, muitos cristãos adoravam a literatura árabe, e os mesmos não eram contrários a ouvir outras religiões. Contanto que, a figura de Maomé não fosse atacada. Essa convivência , no entanto , não era totalmente pacífica. Existem raros casos de mártires cristãos que atacaram a Maomé, declarando que a ascensão do Islã era um prenúncio para o advento do Anticristo – trechos descritos no Novo Testamento coincidem com a trajetória do povo islâmico, encaixando-se com as antigas profecias. Tais afirmações apregoavam que o islã era uma heresia; e mais que isso, uma religião violenta e que louvava a guerra. Infelizmente, o ódio existente contra os mulçumanos iniciou-se com o fim da Primeira Cruzada (que inicialmente tinha fins apenas expansionistas). As cruzadas fomentaram às péssimas relações entre mulçumanos e cristãos, e os mesmos criaram diversas histórias fantasiosas, declarando a heresia presente no Islamismo.
Maomé nasceu