Maom E O Cristianismo
FUNESO-SIEUF
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM HISTÓRIA – 3º PERÍODO
DESCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL II
PROFª.: ELINE LIMA
Maomé e o cristianismo
A falta de familiaridade de Maomé com o cristianismo ortodoxo e com a Bíblia fica evidente no Corão. O livro refuta as afirmações cristãs de que Jesus morreu na cruz (Sura 4:157), de que ele era o filho de Deus e de que Deus é um ser triuno, mas também questiona afirmações que os cristãos nunca fizeram, como a de que Maria era irmã de Arão e Moisés (Sura 19:28) e era parte da Trindade.
No ano 711, os omêiades atravessaram o estreito de Gibraltar sob o comando de Tarik (daí Gibraltar = Jebel al-Tarik = "rocha de Tarik") e invadiram a Península Ibérica, ocupando a maior parte do território até 716. Os sobreviventes cristãos se retiraram para as montanhas do noroeste, onde se prepararam para resistir ao invasor. Em seguida, os mouros ou sarracenos atravessaram os montes Pirineus e entraram na França, mas foram finalmente derrotados por um exército cristão comandado por Carlos "Martelo", avô do futuro imperador Carlos Magno (Batalha de Tours ou Poitiers, 732). Continuando o seu ataque contra a cristandade em seus dois extremos, quase ao mesmo tempo os muçulmanos marcharam contra o Império Bizantino. Em 717-718 eles desembarcaram na Ásia Menor e cercaram Constantinopla. Se tivessem tomado a cidade, poderiam ter conquistado todo o continente. Mas os bizantinos resistiram. Sua capital só iria cair diante do islã muitos séculos mais tarde. Em 750, estava encerrado o primeiro grande período de expansão islâmica. A maior parte dos muçulmanos creem que Maomé era sem pecado, mas não divino, e que era analfabeto. Seu status profético não pode ser questionado. Ele constitui o maior exemplo para todos os aspectos da vida. Alá lhe deu permissão para ter 12 esposas, ao contrário dos outros muçulmanos.
Fundação:
Maomé (Muhammad, 570-632). As tradições sobre ele são conhecidas como hadith. Sua vida pode ser dividida nos