subsídio a reforma política

Os governantes têm tido dificuldades para compreender e lidar com os protestos porque estes se fixaram no plano das denúncias e questionamentos a respeito da má administração das verbas públicas, corrupção, legitimidade dos partidos políticos, sem apresentarem medidas concretas e soluções para as mazelas apontadas.
Com o apoio da mídia, o governo tem sido orientado a neutralizar as manifestações das massas e o governo Dilma encontrou na Reforma Política uma forma de não somente neutralizar os protestos como também superar a instabilidade política que atingiu o país. Para que haja mudanças significativas e progressistas, o governo Dilma tem que ouvir e negociar essa pauta com forças e movimentos a fim de amadurecer a proposta e permitir que a mesma ganhe capilaridade já que, se depender dos próprios políticos, não será concretizado pois eles não acabariam com as suas próprias regalias.
Achamos a proposta de aprovação do financiamento público de campanha a mais relevante para evitar gastos abusivos e desvios de verbas assim como ampliar a concorrência entre os partidos já que os recursos não são divididos de forma igualitária.
Acreditamos que a “proibição de cabos eleitorais, com previsão de multas com valores correspondentes até 50% do financiamento recebido pelo partido” seja uma forma de evitar que pessoas que não acreditam no partido participem somente por dinheiro, essa proibição faz com que somente quem acredite na ideologia do partido participe. Mas achamos inviável na prática já que não há uma fiscalização tão rígida e vai continuar existindo o pagamento e os políticos dificilmente serão descobertos.
É importante a criação de um programa nacional consistente de combate à corrupção, que possa garantir, de maneira eficiente, eficaz e efetiva, a ética e transparência na Administração Pública.

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

HÉRICA DE ASSUNÇÃO SILVA

Aracaju
Setembro, 2013