Economia verde
O PNUMA, principal autoridade global sobre meio ambiente da ONU (organização nas Nações Unidas), define economia verde como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica. Em outras palavras, uma economia verde pode ser considerada como tendo baixa emissão de carbono, é eficiente em seu uso de recursos e socialmente inclusiva”.
Segundo o PNUMA, em uma economia verde, o crescimento de renda e de emprego deve ser impulsionado por investimentos públicos e privado que reduzem as emissões de carbono e poluição e aumentam a eficiência energética e o uso de recursos, e previnem perdas de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Esses investimentos precisam ser gerados e apoiados por gastos públicos específicos, reformas politicas e mudanças na regulamentação.
O caminho do desenvolvimento deve manter, aprimorar e, quando possível, reconstruir capital natural como um bem econômico critico e como uma fonte de benefícios públicos, principalmente para a população carente cujo sustento e segurança dependem da natureza.
O conceito de uma “economia verde” não substitui desenvolvimento sustentável, mas hoje em dia existe um crescente reconhecimento de que a realização da sustentabilidade se baseia quase que inteiramente na obtenção do modelo certo de economia. Décadas de criação de uma nova riqueza através de um modelo de “economia marrom” não lidaram de modo substancial com a marginalização social e o esgotamento de recursos, e ainda estamos longe de atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
A sustentabilidade continua sendo um objetivo vital em longo prazo, mas é preciso tornar a economia mais verde para chegarmos lá. Para se fazer a transição para uma economia verde são necessárias algumas condições facilitadoras especificas. Essas condições facilitadoras consistem de um pano de fundo de regulamentos nacionais, politicas,