Sublime
Neste trabalho iremos apresentar o Sublime segundo os autores Longino, Jean François Lyotard, Edmund Burk e Immanuel Kant, mostrando seus pontos de vista e a forma como eles abordam o tema.
JEAN-FRANÇOIS LYOTARD
Em seu livro A Condição Pós-Moderna (1979), Lyotard vem analisa o estudo de IMMANUEL KANT sobre o Sublime, afirmando que além de grandioso, ele define o Sublime como “tudo que confunde nossa capacidade de entender algo e o transformar em conhecimento”.
Para Lyotard, o Sublime seria algo além do nosso entendimento e razão, que nos esforçamos para entender, mas que foge de nosso entendimento humano.
EDMUND BURKE
Em seu estudo Uma Investigação Filosófica Sobre a Origem de Nossas Ideias do Sublime e do Belo, Burke valoriza a imaginação na criação, mas ressalta que o Sublime tem ligação com o terror e a morte, e nos mostra a diferença entre esse sentimento inenarrável e a definição de Belo. O fundamental nas investigações em Burke é explicar como o sentimento de beleza é uma forma desinteressada de amor, isto é, de amor sem desejo, enquanto a experiência de sublime é uma forma de espanto sem medo, que em Kant se resolverá na ideia de finalidade sem fim dos juízos estéticos, isto é, os juízos de gosto.
IMMANUEL KANT
Em seu estudo Observações Sobre o Sentimento do Belo e do Sublime, Kant afirma que tanto o belo quanto o sublime são disposições da faculdade de sentir; Sublime é o que é absolutamente grande, acima de toda comparação.Trata-se de uma grandeza que é igual a si mesma. O sublime não é objeto, e sim a disposição do espírito, uma faculdade de ânimo que ultrapassa os padrões de medida dos sentidos. No prazer do belo, que é a expressão sensível de juízo, o que conta é o efeito da representação sobre o sujeito.
Contradizendo Burk, Kant afirma que o Sublime não tem relação com o terror e sim com o belo.
LONGINO
Sendo o primeiro a tratar o assunto, Longino não entende o Sublime como “estilo”, mas sim como “atitude”, e