O sublime em kant
Introdução Neste presente trabalho, irei abordar o tema do Sublime em Kant, mencionando também as teorias prévias do Belo, do Agradável e do Bom como tema de introdução ao conceito do Sublime assim descrita no texto base: Crítica da Faculdade do Juízo (1790). A Crítica da Faculdade do Juízo é o texto que caracteriza a diferença do pensamento kantiano entre o teórico e objetivo (parte lógica), apresentado principalmente na Crítica da Razão Pura (1781), e o juízo reflexionante do gosto (estética). O efeito principal obtido é que os juízos de gosto têm estruturas sintática e semântica intensas, que são mais intricadas que as suas estruturas aparentes, não podendo ser mencionadas no quadro da lógica silogística e em virtude das quais esses juízos diferem de caráter significativo, dos juízos sintéticos a priori teóricos e práticos. Inicialmente vou definir cada um dos conceitos que levam ao Sublime e posteriormente concluir com a explicação do mesmo. O Belo, O Agradável e O Bom Para Kant a crítica do gosto é manifestada não por conceitos racionais determinantes, mas de como o sujeito é afetado pelas apercepções sensitivas. Essa é uma ruptura com os juízos lógicos que buscam determinar conceitos, sendo que de outro modo o juízo do gosto entende a natureza como fenômeno de contemplação. O problema apresentado nessa crítica é como definir o que dentro do sujeito percebe (de modo não objetivo) a beleza das coisas. Tal juízo não tem como característica o conhecimento, é apenas contemplação, pois, normalmente acredita-se que as sensações que caracterizam a opinião do que é belo ou não, são intransitiveis de um sujeito a outro, sendo apenas por acaso as pessoas compartilharem da mesma opinião sobre o que é belo ou não. Porém, a teoria kantiana mostra que é possível algo ser universalmente belo a todos. Isso só é possível quando não há interesse pela coisa ou inclinação particular, ou seja, o princípio do que é belo não pode ser visto de maneira