Artigo - bocage e alvares de azevedo - as visões da morte
Resumo:
O Objetivo desse trabalho é analisar os Poemas dos poetas Álvares de Azevedo e Manuel Maria Barbosa du Bocage, os dois poemas falam sobre a morte apresentando o sentimento antes e pós morte. A poesia lírica de Bocage possui duas vertentes a árcade relacionada aos temas bucólicos e pastoris e a que pode ser considerada pré-romântica em que ele manifesta dor, descrença e faz alusão a morte. O Álvares de Azevedo é o poeta da segunda geração romântica, nessa fase o subjetivismo, o pessimismo, o tédio e a melancolia e a morte como solução de problemas são os temas abordados nas obras dos poetas dessa época.
Palavras chave: Morte, Arcadismo, Romantismo
Introdução
Esse artigo tem como objetivo comparar as semelhanças e as diferenças da obra de Álvares de Azevedo um poeta brasileiro e da obra de Manuel Maria Barbosa du Bocage um poeta português, que tem como tema em comum a visão sobre a morte.
A obra de Bocage apresenta diferentes facetas: a lírica e a satírica, pois suas desilusões na vida o aproximam da temática intimista-pessimista, que seria desenvolvida posteriormente na geração ultrarromântica.
A poesia lírica possui duas vertentes principais: a árcade relacionada aos temas bucólicos e pastoris, e a considerada pré-romântica (pessimista/melancólica), em que ele manifesta toda dor e descrença em relação a sua amada, deseja a morte.
O poema “Perdi tudo ( ai de mim ! ) perdi Marfida” é lírico do período pré-romântico, o autor reflete a dor do eu-lírico por ter perdido sua amada, ele lamenta a morte dela.
Álvares de Azevedo é um poeta da segunda geração romântica denominada ultrarromântica nessa fase há um exagero do subjetivismo, do pessimismo, do tédio, melancolia além da supervalorização da morte como solução dos problemas.
O poema “Se eu morresse amanhã” também traz um sentimento de dor e sofrimento, o eu-lírico deseja a morte, mais ela não seria o fim de tudo, a morte traria a