Resumo do sentido da colonização - caio prado jr
Na introdução de seu livro, ao tratar da colônia, período que inicia logo após o descobrimento do Brasil, o autor enfatiza aquilo que chama de “ponto morto”, que se trata do período final da colônia, quando há a transição para a Nação. Não se trata somente de um regime de de subordinação descontinua e sistema colonial e sim um conjunto das instituições, o sistema colonial na totalidade dos seus caracteres econômicos e sociais. (PRADO JR,1972). Esse período tratado, e principalmente a fase da transição, é colocado por ele como a “chave preciosa e insubstituível para se acompanhar e interpretar o processo histórico posterior e a resultante dele que é o Brasil de hoje”.
Buscando entrelaçar o colonial com o contemporâneo, o autor procurou ao longo de sua discussão, municiar a sociedade de fundamentos e pontos de vista que impedissem a continuidade de contradições e as inúmeras quantidades de injustiças que abrandavam a sociedade naquela época.
A evolução da colônia para o Brasil - Nação transporta para a contemporaneidade os resquícios de um colonialista que provocava o distanciamento cada vez maior do modelo europeu.
O passado colonial nas dimensões geográfica, econômica, social e política, impediam a transição em sua plenitude. Por tal motivo, o autor sente a necessidade de se aprofundar no passado, para expor o processo evolutivo brasileiro.
Em “sentido da colonização”, o sistema colonial é minuciosamente observado de forma a identificar o primor dês de sua própria instauração, o mercado. A exploração comercial e os interesses mercantilistas transformam as áreas descobertas em colônias fornecedoras de produtos e riquezas para os mercados europeus.
A exploração também decorrente de demandas econômicas, políticas e religiosas fazem das colônias empreendimentos essencialmente comerciais, onde um dos motes era a rentabilidade financeira com o fornecimento de produtos primários de alto valor