sublime
O conceito do que vem a ser sublimidade foi inicialmente utilizado na retórica e na poesia, passando a ter aceitação mais ampla após 1674, quando foi publicada a tradução francesa de Nicolas Boileau do Tratado sobre o sublime, escrito no final do século I ou no século III, por um anônimo designado pelos modernos como Pseudo Longino.
Como conceito estético, o sublime designa uma qualidade de extrema amplitude ou força, que transcende o belo. O sublime é ligado ao sentimento de inacessibilidade diante do incomensurável. Como tal, o sublime provoca espanto, inspirado pelo medo ou respeito.
Segundo Adolfo Sánchez Vázquez quando o sujeito, sem deixar de sentir-se surpreendido ante o grandioso e o terrível, se afirma sem deixar-se apequenar, pode-se falar propriamente do sublime como uma dimensão estética. O poder que se atribui a uma força terrível ou que vai unido à representação de Deus é também fonte do sublime.
Atualmente Kant não considera o sentimento do terror como próprio de nenhuma experiência estética, mas como próprio do sublime. Um indivíduo subjugado pelo terror não pode julgar o sublime, da mesma maneira que um indivíduo seduzido por estímulos não pode julgar o belo. Kant utiliza o conceito de sublime para introduzir a problemática da representação do “irrepresentável”. Esta é uma idéia basilar para a futura arte e pensamento modernista.Kant não considera o sentimento do terror como próprio de nenhuma experiência estética, mas como próprio do sublime. Um indivíduo subjugado pelo terror não pode julgar o sublime, da mesma maneira que um indivíduo