STATUS SOCIAL
Status é um conceito com vários significados, e muitos destes envolvem uma combinação de dois elementos bem diferentes. No primeiro, status se refere à estima ou desprezo, deferência ou depreciação concedida a indivíduos ou grupos percebidos como superiores ou inferiores. Nesse sentido, se refere às avaliações positivas e negativas feitas pelas pessoas sobre as outras e é sinônimo de prestígio. Como esse primeiro sentido para status diz respeito a um sentimento na mente das pessoas, remete a um aspecto especificamente simbólico da desigualdade.
No segundo, status pode se referir também a posições na estrutura social, de um modo completamente independente de avaliações individuais de superioridade e inferioridade. Tal como nas escalas “puras” de status socioeconômico, por exemplo, construídas combinando uma série de atributos das ocupações.
Mesmo sendo conceitos tão distintos, status como avaliações de superioridade e inferioridade e status como posições sociais estiveram frequentemente ligados na sociologia clássica. Weber, por exemplo, considerava que o status, na qualidade de reivindicações [claims] por estima social, é um meio através do qual grupos dentro de uma comunidade legitimam seus privilégios legais ou costumeiros. Em Durkheim, avaliações coletivas acerca do valor social das posições determinam a distribuição desigual das recompensas materiais e formam a espinha dorsal dos sistemas de estratificação. Tomado a partir de seu sentido sociológico quintessencial, status se refere às avaliações coletivas de superioridade e inferioridade que adquirem uma existência além das crenças individuais e que influenciam as relações sociais de várias maneiras.
Quer indicando posições sociais ou avaliações sociais, os conceitos de status também se diferenciam de acordo com o modo como representam os pontos da estrutura social. Essas representações podem ser classificadas em três categorias principais. Na primeira, status se refere a um ordenamento