Status e Papel Social
Apesar de semelhantes, os conceitos de status e papel social definem duas coisas distintas no campo de estudos da Sociologia. Por isso, precisamos saber qual a utilidade de cada um desses conceitos e que tipo de informação eles nos repassam. Em primeiro lugar, é de suma importância apontar que tais conceitos são necessários para uma análise um tanto mais profunda da pirâmide social que organiza algumas coletividades.
A ideia de status social está ligada às diferentes funções que um sujeito pode ocupar no interior da sociedade em que vive. Se o compreendermos como um sujeito oriundo das classes médias, por exemplo, podemos enxergar quais hábitos, vínculos e funções que podem definir seu status no meio em que vive. Para tanto, avaliamos qual tipo de posto de trabalho ocupado, os locais de lazer frequentados, o partido político ao qual está filiado e sua posição no núcleo familiar.
Para se estabelecer uma definição mais bem acabada sobre os diferentes tipos de status que uma pessoa pode ter, os estudos sociológicos costumam grifar a existência de dois tipos de status: o status atribuído, em que alguém ocupa determinada posição independente de suas próprias ações (como “irmão mais velho” ou “filho de empresário”); e o status adquirido, situação em que a pessoa age em favor de certa condição (como “especialista” ou “criminoso”).
Nesse momento, o conceito de papel social aparece justamente para explicar quais seriam os direitos e deveres que uma pessoa tem ao ocupar um determinado status social. Dessa forma, vemos que o papel social envolve todo o tipo de ação que a própria sociedade espera no momento em que um de seus integrantes ocupa certo status. Exemplificando de forma simples, podemos dizer que o médico deve salvar vidas, a mãe cuidar de seus filhos e o professor repassar conhecimento para os alunos.
Na compreensão de algumas culturas, a