bJARKE iNGELS
Conhecido como “o Lady Gaga da Arquitetura” por seu arrojo. Com apenas 39 anos o dinamarquês Bjarke Ingels já é uma figura em evidência no cenário da arquitetura internacional. Nasceu em 1974, Copenhague
Dinamarca.
Estudou arquitetura na Royal Academy em Copenhague e na Escola
Superior de Arquitetura de Barcelona, trabalhou com o arquiteto espanhol Enric
Miralles e no OMA, escritório de arquitetura holandês Rem Koolhaas, onde participou na criação da Biblioteca Publica de Seattle. Em 2001, saiu de lá para fundar o escritório PLOT Architects, com seu ex colega Julien de Smedt. Juntos fizeram projetos como o conjunto residencial multifamiliar VM Houses, em
Copenhague e o Concert House, na Noruega pelo qual receberam o Leão de
Ouro da Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza. Em 2006 a dupla se separou e Bjarke fundou o BIG.
O reconhecimento mundial veio com os projetos como o “Montain
Dwellings”, em copenhague, um edificio residencial onde 88 apartamentos se sobrepõem a um estacionamento de 10 pavimentos criando uma volumetria inusitada. Todos os 88 apartamentos dispõem de terraço verde.
Dois dias depois do premiado edifício de uso misto “8 House” ser inaugurado em Copenhague foi anunciado ganhador do prêmio Europeu de
Arquitetura 2010. O prêmio visa homenagear um arquiteto visionário e talentoso cuja trajetória profissional tenha contribuído para o avanço da arte e humanidade. O que mais me chamou atenção nele são suas idéias, fantásticas e carregadas de sentido, sobre desenvolvimento da cidade, educação, sustentabilidade, espaço público e sobre a própria concepção de seus projetos.
Bjarke também é realista em suas análises do meio, enquanto propõe coisas inusitadas, o trabalho é realista: explora as leis de mercado, propõe formas que ultrapassam as definições convencionais de público e privado e busca conexões diretas entre os usos, qualidades e potencialidades dos edifícios em algo que chama de