escolinha de futsal
O esporte surgiu com um caráter competitivo, criado por Thomas Arnold numa perspectiva pedagógica, como reflexo da cultura européia no século XVIII. A função social do esporte apresentou diferenças no decorrer das épocas, de país para país e de cultura para cultura. O esporte, antes restrito aos privilégios dos nobres e burgueses europeus, tendo como objetivo, difundir ideologias políticas e mostrar superioridade de um clã sobre o outro. Passou por um processo de igualdade, com os jogos populares, pelas classes populares inglesas, onde na sua maioria usava-se a bola como objeto principal e o jogo como meio de socialização e descontração dos praticantes (TUBINO, 1987). “(...) O esporte, como um legado deixado para a humanidade através dos tempos, envolve outras variáveis como competitividade, vitória, derrota, glória, etc, que se não visto com um olhar crítico e amplo dentro de uma prática educativa, pode ser muito prejudicial (...)” (CAPITANIO, 2003). Para Ghiraldelli (1993), O esporte deveria proporcionar a integração entre as pessoas e ensinar hábitos e valores a jovens e adultos, no entanto, o que vem acontecendo é totalmente diferente disso. Hoje em dia, ao se falar de esporte, praticamente resume-se a hiper competitividade e está associado a um tipo de “salvação” social, como fator que pode proporcionar o enriquecimento e o status social. “É lamentável que professores de Educação Física, “fanáticos” da política do chutar bolas, continuem educados e educando os indivíduos, a juventude e a criançada, pelos Desportos, com uma prática pedagógica centrada neste paralelismo louco (...)” (FREITAS, 1994). Essa idéia vem sendo reproduzida dentro das escolas ou até mesmo em projetos pelos professores, porém essa ideologia de que o esporte na sua função social funciona só como forma de tirar alguns jovens das suas classes sociais inferiores em direção há uma ascensão social ou como forma de enriquecê-los vem destruindo a