Srta
Carla Pöpper, Isabela Duarte e Wlademir Polese
Digestão, absorção e metabolismo dos carboidratos por ruminantes.
- digestão microbiana:
As bactérias são os mais importantes organismos simbiônticos que decompõem os carboidratos superiores. Esse relacionamento simbiôtico é incrementado ao seu elevado grau nos ruminantes, porque o rúmen proporciona a capacidade, aliada a outros fatores, que favorecem a sua atividade. Os ácidos e gases que se formam no rúmem, mediante ação microbiana, são produtos finais de variadas reações intermediarias. Celulose, amido e pentosans, são hidrolisados em monossacarídeos e fermentados posteriormente. A proporção dos ácidos formados varia com a natureza da ração, dos organismos presentes e de outros fatores. O ácido acético corresponde a mais de dois terços a três quartos do total. O ácido propiônico se segue na ordem de volume, seguido pelo ácido butírico e outros ácidos em menor quantidade.
Não é valido concluir que todos os ácidos voláteis, encontrados no rúmen, resultam da fermentação dos carboidratos. Alguns poderão ser consequência da ação dos microrganismos sobre as proteínas ou sobre outros compostos nitrogenados.
Embora o rúmen seja o local principal da decomposição bacteriológica dos carboidratos, ocorre tal decomposição em volume significativo no intestimo grosso de alguns herbívoros, o que é especificamente real no cavalo, em que há atividade considerável no ceco. Em várias espécies estudadas, os mesmos três ácidos têm sido indentificados como os produtos principais, embora em alguns, como nos coelhos, a proporção de ácido butírico seja normalmente maior do que o ácido propiônico.
Como resultado final, enquanto os não-ruminantes absorvem basicamente monossacarídeo dos carboidratos, os ruminantes absorvem principalmente, os ácidos graxos voláteis e pouco ou quase nada de monossacarídeos.
Cetose
Cetose é uma enfermidade metabólica dos ruminantes que