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O Classicismo surge na Europa, principalmente na Itália, no período do Renascimento Cultural (período compreendido entre 1450 e 1600), ou seja, em meio ao movimento artístico no qual a cultura clássica ocupava o espaço da medieval, o capitalismo consolidava-se e a Idade Média tinha seu fim. Já na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).
Trata-se de um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor.
O classicismo foi, no plano literário, o retrato vivo da Renascença. Os escritores clássicos do Renascimento seguiram de perto a literatura da Antigüidade, cujos modelos foram imitados ou adaptados à realidade da época. Como conseqüência, suas obras revelaram, na estrutura formal, a rigidez das normas de composição de acordo com os padrões consagrados pela tradição greco-latina. Em seu conteúdo, mostravam o paganismo, o ideal platônico de amor e outras marcas específicas da tradição antiga. As notas medievais quinhentistas contêm um impulso que se tornou presente, explicitamente ou não, ao longo de toda a literatura portuguesa, cruzando os séculos.
Seus lirismos tradicionais – caracterizados por ser antimetafísico, popular, sentimental e individualista – irá dialogar com as novas modas e sobreviverá. A própria força da terra portuguesa, chamando os escritores para o seu convívio, explica a permanência desse remoto lirismo através dos séculos. A definição do novo ideário estético em Portugal deu-se em 1527, com o regresso de Sá de Miranda da Itália, trazendo uma valiosa bagagem doutrinária. Sua influência foi decisiva na produção e promoção do novo gosto literário.
Houve uma crise religiosa pois, a Igreja teve que enfrentar os protestantes liderados por Martinho Lutero, que contava com o apoio da burguesia.
Essa foi também a época dos grandes descobrimentos, que levaram o homem a encarar o Universo e o próprio homem de maneira