solos

Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) No Brasil o revestimento rodoviário mais utilizado é o concreto asfáltico (CA) também denominado de CBUQ. Trata-se do produto da mistura convenientemente proporcionada de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função da característica de viscosidade e temperatura do ligante.
Segundo BERNUCCI (2008) a temperatura ideal é a aquela que atinge a viscosidade de 75 a 150 SSF (Saybolt-Furol) segundo o DNIT 031/2006. O Saybolt-Furol é um equipamento utilizado para ensaio da determinação da viscosidade do ligante asfáltico a uma dada temperatura, uma medida empírica por meio do aparelho, muito utilizada no Brasil e conhecido como viscosímetro. O aquecimento do ligante não pode ser inferior a 107º C e nem pode ultrapassar 177º C. Os agregados devem ser controlados de 10º a 15º C acima da temperatura do ligante não excedendo a máxima de 177º C.
Para boa qualidade do pavimento deve-se ter um controle rigoroso sobre esta determinação. Na usinagem (em laboratório) do CBUQ, são realizados alguns ensaios regulamentados por normas do ABNT NBR 6576/98 (ensaio de penetração a 25°C), ABNT NBR 11341/2004 (ponto de fulgor), ABNT NBR 14756/2001 (Saybolt-Furol) e outros de acordo com o DNIT 031/2006.
No processo de aplicação e espalhamento do revestimento na pista deve-se ter o controle da temperatura através de termômetros, atendendo uma tolerância de variação de até ± 5º C. A determinação do ponto de fulgor é um ensaio ligado à segurança para o manuseio do asfalto durante as etapas de transporte, estocagem e usinagem.
O processo de espalhamento é realizado por equipamento denominado de vibrocabadora, com a compactação com rolos pneumáticos e rolos lisos metálicos. Os serviços finais são obtidos quando o do grau de compactação possa atingir estabilidade e resistência estrutural prevista no projeto.
O CBUQ é um material muito sensível à variação do teor