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Geraldo Alckmin (PSDB) teme que o aumento da burocracia seja um elemento prejudicial aos 22 municípios interessados em criar a Região Metropolitana de Sorocaba. O governador fez questão de ressaltar os possíveis problemas relacionados ao agrupamento de cidades, mas também apontou os pontos positivos dessa união em prol de um objetivo. Alckmin citou um exemplo negativo ocorrido no litoral. "Estamos iniciando uma duplicação de estrada em Caraguatatuba. Aí fomos verificar que pela legislação, o desmatamento, quando ocorre em região metropolitana, tem de ter a aprovação do Ibama", diz. "Faz três meses que o projeto está no Ibama e não é aprovado porque não tem funcionário. Você tem esse aumento de burocracia também. Se não fosse região metropolitana, provavelmente a Cetesb já teria aprovado", completa. O governador aproveitou a oportunidade para destacar que a criação de uma região metropolitana não traz dinheiro novo. "Não é uma pomada mágica, mas permite um trabalho mais integrado dos municípios que precisam de uma visão macro. Por isso, vale a região discutir e, se essa for a decisão, vamos sim apoiar", comenta. Já um exemplo positivo dado pelo governador foi na região metropolitana do Vale do Paraíba. "Os municípios querem acabar a ligação DDD (discagem direta a distância). Ente uma cidade e outra não pagariam interurbano, mas até agora isso não foi resolvido porque depende de área federal", conta. Ambos os questionamentos foram feitos ontem por Alckmin tanto na visita feita em Tatuí quanto em uma entrevista dada à rádio Cruzeiro FM. "A região metropolitana é quando os municípios estão conurbados. Quando você pega a Baixada Santista, Santos e São Vicente estão na mesma ilha, compartilham o mesmo território", diz. De acordo com o governador, o maior benefício de uma região metropolitana é a união entre os municípios. "É criado um conselho, você tem um fundo, que não fabrica dinheiro, mas todo mundo coloca recurso para que as medidas regionais