Solos
Aproximadamente 60% dos solos do Estado apresentam baixa fertilidade natural, necessitando de calagem e adubação para a produção agrícola satisfatória. Os solos de fertilidade natural elevada ocupam uma área de 21% da superfície do Estado, mas grande parte deles se situam em relevo muito acidentado, não recomendando sua utilização para a agricultura. O uso e a potencialidade agrícola dos solos estão estreitamente relacionados às suas características físicas e químicas, como também ao clima e ao relevo de cada região. Apesar do relevo ser um fator limitante para a utilização dos solos de boa parte do território catarinense, principalmente com culturas anuais, na maioria das vezes esta limitação não está sendo respeitada, ocasionando grandes perdas por erosão e reduzindo drasticamente o tempo de utilização do solo.
GEOLOGIA
É a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre, além das alterações sofridas por ela no decorrer do tempo.
Santa Catarina,
“De leste para oeste, afloram hoje no território catarinense os sedimentos recentes do litoral, uma faixa de rochas magmáticas e metamórficas mais antigas, a sucessão das rochas sedimentares gondwânicas e os derrames de lavas básicas, intermediárias e ácidas da Formação Serra
Geral” (Scheibe, 1986).
A geologia de Santa Catarina pode ser classificada em cinco grandes domínios:
Embasamento Cristalino;
Coberturas Vulcano-Sedimentares Eo-Paleozóicas;
Cobertura Sedimentar Gonduânica;
Rochas Efusivas ( Formação Serra