Software Livre

SOFTWARE LIVRE
O conceito de software livre está relacionado aos softwares com atributos de liberdade. Esses programas asseguram que os indivíduos possam utilizá-los da maneira que desejarem e em quantos computadores quiserem. Além disso, os usuários têm acesso ao código-fonte do software (instruções que formam o programa), podendo analisá-lo e modificá-lo da maneira que for necessária. Outra liberdade concedida aos indivíduos é a de repassar o programa, juntamente com seu código-fonte, para quantas pessoas desejar. Por último, o usuário tem a possibilidade de modificar o software e auxiliar no seu desenvolvimento, liberando seus aperfeiçoamentos para que outros se beneficiem também. O Linux (sistema operacional) e o The GIMP (editor de imagens) são exemplos de softwares livres. Os softwares gratuitos são aqueles em que os usuários não precisam efetuar nenhum tipo de pagamento para que possam ter acesso. Diferentemente dos livres, estes programas não disponibilizam seus respectivos códigos-fonte. Dessa maneira, os usuários não tem a possibilidade de efetuar alterações e nem de estudar o programa, além de haver restrições quanto à sua distribuição. O Acrobat Reader (leitor) e o RealPlayer são exemplos de softwares gratuitos.
O copyleft é uma forma de impedir que usuários de softwares livres incluam uma série de restrições ao repassá-los, ou seja, faz com que as pessoas distribuam esses programas nas mesmas condições que os obtiveram. Essa cláusula faz com que a liberdade de alteração e distribuição sejam mantidas, tanto para os projetos originais quanto para os modificados.
A licença para softwares livres mais reconhecida é a GNU Public Licence (GPL), criada pela Fere Software Foundation, que assegura as liberdades concedidas aos usuários. É possível a utilização de outras licenças, como a Licença BSD (utilizada nos sistemas operacionais do tipo Berkeley Software Distribution) ou a MPL (Mozilla Public License), desde que essas incluam as liberdades