Software livre na gestão pública
A informatização dos serviços públicos traz como benefícios, aos servidores e à população, maior rapidez no processamento de dados, integração entre diferentes setores da administração e melhor comunicação interna e com a sociedade civil. No entanto, é preciso lembrar que para informatizar seus serviços, um governo não precisa apenas comprar computadores, mas também contratar especialistas em tecnologia da informação e adquirir softwares . No caso destes softwares, que consomem o maior montante das despesas com informatização, é preciso também pagar royalties a seus desenvolvedores, na forma de uma "licença de uso" anual. Assim, para que a informatização seja completa, um volume grande de recursos tem que ser empreendidos.
Todavia, algo um tento quanto inusitado começou a ocorrer: um movimento mundial de programadores decidiu desenvolver sistemas e softwares e não cobrar o pagamento de royalties , então, muitos administradores públicos viram sentido em testar suas possibilidades, uma vez que a possibilidade de economia de recursos era considerável. Ao contrário dos fornecedores dos softwares proprietários, os desenvolvedores dos " softwares livres" permitem um número ilimitado de cópias e diferentes versões do programa original, adaptadas por diferentes desenvolvedores para diferentes necessidades. Ou seja, o conceito de software livre traz a idéia de que esses produtos são um bem comum, tamanha a utilidade para o dia a dia.
Governos regionais e locais em diversos países já adotaram vão adotar em breve programas livres, como o sistema operacional Linux e o pacote de escritório OpenOffice. Este movimento de mudança feita em programas utilizados por governos para software livre já começa a ter peso suficiente para preocupar gigantes do setor, que por sua vez passam a adotar estratégias diferentes de diferenciação de seus produtos. O Brasil, inclusive, tem a adoção de softwares livres como política de