Semiótica

Paradigma Linguístico
Semiótica
O nome semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. Ela é, portanto a ciência dos signos, e a ciência de toda linguagem. Investiga todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de significação e sentido. Não se estuda só o português, mas todas as línguas.
A semiótica é uma disciplina recente nas ciências humanas. Surgiu no século XX como outros campos teóricos novos Porém, a semiótica tem suas raízes bem antigas, que remontam à antiguidade grega.
Diferença Semiótica e Semiologia
Semiótica - Possui origem americana, é o termo canônico que designa a semiótica como a filosofia das linguagens.
Semiologia - Possui origem europeia, é mais entendido como o estudo de linguagens particulares (imagens, gestos, teatro etc).
A semiótica teve seu inicio com os filósofos John Locke (1632-1704), postulou uma doutrina dos signos com o nome de SEMEIOTIKÉ. Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford, uma das mais conceituadas instituições de ensino superior da Inglaterra. Foi também professor desta Universidade, onde lecionou grego, filosofia e retórica.
Para Charles Sanders Peirce (2000), a semiótica é constituída em três níveis: o sintático, o semântico e o pragmático. O primeiro revela a relação que o signo tem com o seu interpretante, o segundo diz respeito à relação existente entre o signo e o seu referente (objeto) e o último se importa com a relação do signo com ele mesmo e com outros signos.
Charles Sanders Peirce formou-se em física e matemática em Harvard, se dedicou aos os estudos da filosofia Para o filósofo, nossas crenças nada mais são do que normas para a ação. Peirce compreende como signo ou representação qualquer coisa que esteja em qualquer relação com outra coisa. Surge numa determinada pessoa e dirige-se a outra, em cujo espírito cria um signo equivalente ou até mais desenvolvido. O signo criado é