Sofistas
Introdução
Antes de iniciar um discurso sobre os sofistas, é indispensável esclarecer o significado original e autêntico do termo “sofista”.O uso da palavra Sophos e Sophistes,“Sofistas” é empregado em sentido elogioso pelos escritores do século V. a.C é nome do agente derivado do verbo como Diógenes Laércio notou, sinônimos apresentados por muito tempo antes de receber sentido pejorativo, apresentado em Heródoto que aplica o nome sofista a Pitágoras, a Sólon e aos fundadores do “culto dionisíaco”, tem como significado aquele que é versado em uma técnica ou não é sábio mais pretende ser, a partir da guerra de Peloponeso 431- 404 a.C. o termo suscita reações opostas dos tradicionalistas. Aristóteles qualifica-os de “traficantes de sabedoria aparente, mas não real.” (Soph. EI, I 165 a 21). Platão realça a sua vaidade como “caçadores interessados de gente rica, vendedores caros de ciência não real, mas aparente.” (Mênon 91c; Sofista 231d; Crátilo 403)
Sofistas
O período anterior ao século V a.C é conhecido como pré-socrático, onde imperava a preocupação do filosofo pela cosmologia, natureza e religiosidade. A ruptura com toda herança cultural pré-socrática se deu com o advento do movimento sofistico onde o homem, grego ávido de independência em face dos “fenômenos naturais” e das crenças “sobre naturais”, vê se historicamente, investido de condições de alforriar-se dessa tradição.
Sócrates antagonista aos sofistas dedicou boa parte do seu tempo a provar que nada sabem, Platão incorpora o antagonismo socrático transformando-o em compromisso filosófico dicotômico apresentando diretamente as pretensões da filosofia: essência, conhecimento, sabedoria, sendo as pretensões sofisticas: aparência, opinião, retorica. Em seus diálogos (República, Teeteto...) fornece elementos para recomposição da doutrina de muitos sofistas, elementos estes parciais tendo em vista o confronto do pensamento sofista e socrático. Concebe os sofistas como homens