sofistas e marketing

Disciplina: Ética e Cidadania aplicada ao Direito

Tema: Os sofistas e o marketing político no Brasil
O uso do marketing na política visa transformar em verdades absolutas os ideais propagados pelos políticos. A intenção é transformar uma idéia em algo vital e necessário para a população. Essas idéias são disseminadas por frases ou slogans que são repetidos sistematicamente até chegarem ao ponto de se transformarem em verdades incontestáveis.
Nas campanhas publicitárias dos políticos frases de efeito tais como: “Primeiro os que mais precisam”, “Bom para todos”, “O Brasil pode mais”, “Sem medo de ser feliz”, “Por amor a Campinas” entre outras incutem idéias nos eleitores de que realmente o político está preocupado com a população, que sua verdade é absoluta e o eleitor se sente compelido a acreditar e votar em determinado cidadão.
Mas o marketing político usa como base os fundamentos sofistas que se baseiam de forma simples no poder do convencimento pela oratória, este político “oferece” algo aos eleitores e este “algo” seria a melhor forma para resolver determinado problema podendo ser ele econômico ou social. Mas mesmo depois de eleito caso não venha a cumprir o prometido ele é capaz de convencer o eleitorado de que a nova estratégia é melhor que a anterior ou que não foi feito o prometido por culpa de terceiros.
Por exemplo, determinados grupos políticos usam de marketing religioso para se elegerem usando em seus discursos ideologias religiosas a favor ou contra determinado assunto dependendo do seu público alvo, em um determinado momento um político pode ser a favor do aborto e passando algum tempo pode-se tornar contra por estratégia para que assim possa atingir o objetivo que é ser eleito.
Protágoras (nascido entre 491 e 481 a.C.) o mais importante dos sofistas inaugura a ideia de relativismo para apreciar e julgar o falso e o verdadeiro ou o bem e o mal. Ensinava a quem o pagasse como oponente. Porém o relativismo