Sofistas e Marketing político
Eram professores viajantes, que por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando e consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloquência e de sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados.
As lições dos sofistas tinham como objetivo, portanto o desenvolvimento da argumentação, da habilidade retórica, do conhecimento de doutrinas divergentes. Eles transmitiam, enfim, todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
Essas características dos ensinamentos dos sofistas favoreceram o surgimento de concepções filosóficas relativistas sobre as coisas. Para o relativismo, não há uma verdade única, absoluta. Tudo seria relativo ao individuo, ao momento histórico, a um conjunto de fatores e circunstância de uma sociedade.
Desde então se considerou a sofística, isto é, a arte dos sofistas, apenas uma atitude viciosa do espírito, uma arte de manipular raciocínios, de produzir o falso, de iludir os ouvintes, sem qualquer amor pela verdade. Os sofistas parecem não buscar a verdade, se concentram com pseudos. Tanto assim, que se usa a palavra sofisma, derivada de sofista para designar um raciocínio aparentemente correto, mas que na verdade é falso ou inconclusivo, geralmente formulado com o objetivo de enganar alguém.
Entretanto, abordagens mais recentes sobre a atuação dos sofistas procuram mostrar que o relativismo de suas teses fundamenta-se numa concepção flexível sobre os homens, a sociedade e a compreensão do real. Para os sofistas, as opiniões humanas são infindáveis, diversas e não podem ser reduzidas a uma única verdade. Assim, não existiriam valores ou verdades absolutas.
Marketing Político:
Segmento marketista de comunicação específico para o ambiente político, que visa planejar e construir uma identificação entre as necessidades dos cidadãos e o candidato