Sociologia e suas contribuição para a educação
PAES, José Paulo. Quem, eu? São Paulo: Atual, 1996.
Texto II BOLHAS Olha a bolha d’água No galho! Olha o orvalho! Olha a bolha de vinho na rolha! Olha a bolha! Olha a bolha na mão que trabalha! Olha a bolha de sabão na ponta da palha: brilha, espelha e se espalha. Olha a bolha! Olha a bolha que molha a mão do menino: A bolha da chuva na calha!
MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1983.
Texto III BRINCADEIRAS A maioria das crianças de hoje em dia desconhece divertimentos simples como cabra-cega, passa-anel, pula-sela, siga-o-mestre, chicote-queimado, telefone-sem-fio e centenas de outras brincadeiras transmitidas oralmente há séculos por sucessivas gerações. Também as cantigas e frases que acompanhavam o pular corda e a roda se reduziram bastante na memória infantil. Alguns passatempos nem chegaram a sair de moda, e resistem bravamente à concorrência da televisão e à escassez de espaços livres na cidade. Basta observar: não há menino ou menina que não saiba brincar de esconde-esconde, polícia-e-ladrão, pegador, casinha e tantas outras do tipo faz-de-conta, ainda as preferidas pela maioria das crianças. O que nem todos sabem é que muitas brincadeiras guardam sentidos simbólicos ancestrais, do tempo em que cumpriam funções de caráter sagrado. Com o passar dos séculos, viraram entretenimento, primeiro para adultos, depois para crianças. De caráter universal, muitas brincadeiras são encontradas em civilizações que às vezes não travaram entre si nenhuma forma de contato.[...] A amarelinha, por exemplo, é jogada em