sociologia: sociedade civil
No atual estado em que se encontra a cidade do Rio de Janeiro cujos moradores vêm enfrentando diariamente situações cada vez mais deploráveis e aterrorizantes, o Estado incentiva e apóia operações policiais intensas baseado no discurso da necessidade de proteção da sociedade em situação de guerra ao invés de investir em educação e programas de suporte a crianças e adolescentes moradores de tais áreas de risco. A divisão de categorias de indivíduos ocasiona na desigualdade social e devido ao descaso do Estado o ambiente em que os moradores das 'favelas' vivem se torna propício à instalação do tráfico de drogas em tais comunidades. Para tentar combater a ação de criminosos, é utilizada a estratégia de incriminação da pobreza e a brutalização dos pobres taxando-os por completo de bandidos e delinquentes pelo resto da sociedade proporcionando um lucro político àquelas figuras que apoiam tal opinião. Baseado nisso, os moradores se tornam alvos fáceis e justificáveis de tratamento desumano característico das operações policiais em diversas comunidades, resultando em centenas de mortes em sua maioria desnecessárias. As operações fazem uso de força brutal, abuso de autoridade e visível intenção de morte instantânea dos alvos. Os policiais fazem uso de blindados que pesam cerca de 8 toneladas capaz de chegar a mais de 100km/h e transportar 12 policiais. Cada 'caveirão', como é apelidado tal carro custa em média aos cofres públicos 135 mil reais sem contar com sua manutenção. Policiais se aproveitam do fato de não serem identificados quando dentro de tais caveirões para exercer abuso, através de gritos de guerra fascistas ensinados em treinamentos, cometer assassinatos de pessoas inocentes já que posteriormente não serão punidos, este último são as chamadas execuções sumárias que no lugar de serem desaprovadas pelos setores públicos e pelos membros da sociedade, são reforçadas positivamente por meio de premiações por bravura