As oficinhas na saúde mental
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As oficinas na saúde mental: Relato de uma experiencia na internaçãoO texto de Mendonça começa com um breve histórico sobre a reforma psiquiatrica, destacando principais pontos do modelo asilar até a implementação de CAPS, NAPS, CERSAM´s, centros de convivëncia e hospitais-dia. A clínica e a política se articulam, tentando estabelecer ações que promovam a cidadania , retirando o sujeito do lado da periculosidade, da incapacidade, deficiencia, a deterioração do isolamento para um lugar onde o paciente possa articular sua ideias e interagir com a sociedade e estar junto com a comunidade.
A principio o paciente psicótico estava ao lado dos excluídos da sociedade, uma vez que a loucura era vista como doença, o que colocava os pacientes em manicomios isolados. Adotaram atividades voltadas para o trabalho, que segundo a lógica, serviria para disciplinar e reabilitar o doente mental afim de que ele se adaptasse aos manicomios. Com o fim da guerra, e a popularização dos direitos humanos, esse cenário perde força, e o doente mental passa a ser pensado como sujeito que tem direitos e deveres.
Nise da silveira, psiquiatra, introduz na década de 40, no Rio de Janeiro a arte-terapia. Com técnicas que possibilitam o fortalecimento do eu. Já hoje, através dessa contribuição, são utilizadas novas práticas afim de proporcionar o sujeito psicótico reconstituir seu direito de criar, opinar, escolher e relacionar-se.
As oficinas acabam permitindo ao sujeito estabelecer laços de cuidado consigo mesmo, de trabalho e de afetividade com os outros. De certa forma acaba por resgatar a cidadania e autonomia do sujeito. As atividades das oficinas enriquecem o sujeito e possibilita o acesso deles a cultura.
A oficina permite que o paciente possa trabalhar com o objeto concreto.
O sujeito ao chegar a uma internação, mesmo que ele traga seus costumes, suas vontades e seus habitos, ele é intitucionalizado, perdendo pouco a pouco e seu eu, e passando cada vez mais a ser