Sociologia da exclusão e marginalidade social
Trabalho Individual
Educação Social (Pós-Laboral)
2010/2011
Educação Social, 2º Ano; 1º Semestre
1. Os comportamentos desviantes podem ser analisados a partir de quadros teóricos que olham para o desvio através de uma perspectiva que considera as suas características como absolutas, ou então adoptam uma perspectiva que as entende como relativas. Explique as diferenças existentes entre estas duas concepções. O desvio e os comportamentos desviantes são um fenómeno ao qual a sociologia e os sociólogos têm dedicado a sua atenção, tendo daí resultado várias teorias na tentativa de explicar “o porquê” desta transformação, o que mudou, que tipo de interacções sociais levaram esses indivíduos a terem comportamentos desviantes. Há que compreender o processo que levou as pessoas a determinadas acções. Para compreenderem melhor,o desvio foi classificado em duas vertentes: a absoluta e a relativa. Poderemos dizer que um desvio é absoluto quando certas acções são universalmente e absolutamente desviantes porque desrespeitam expectativas fundamentais sobre o comportamento humano, ou seja, são universalmente reprimidas, os padrões são quebrados e pré-determinados por factores sociais exteriores. A teoria absoluta considera que determinadas acções são sempre desviantes, desde que as mesmas não se enquadrem no que é esperado para o comportamento humano (centram-se nas acções). São quatro os comportamentos universalmente reprimidos (Clifford, 1977;Cohen, 1966,p.35;Cusson,1983,pp.294-296), sendo eles: - O incesto entre mãe e filho, e, entre pai e filha, entre irmão e irmã; o rapto e a violação de uma mulher casada; o homicidio, mais precisamente, o acto de matar voluntariamente um membro do seu próprio grupo; o roubo[1] Em relação às teorias relativas, estas centram-se no individuo e nas relações que ele estabelece dentro dos grupos, ou seja, cada grupo