sociologia da educação
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
RESUMO TÉCNICO
Belém – PA 2014
I - Informação Bibliográfica
GILES, Thomas Ranson. “História da educação”. São Paulo: EPU, 1987. Cap. 15: O Iluminismo, p. 170-183.
I- PRINCIPAIS IDEIAS DO AUTOR
Na Europa do século XVII, há duas fontes de autoridade que predominam, a saber, a cultura greco-romana e as escrituras. A renascença, com especial enfoque no processo educativo, representa a tentativa de ressuscitar a cultura grega e latina. Por sua vez, a reforma enfatiza a autoridade absoluta das escrituras. Todavia, no século XVII, também diminui a reverência e aceitação passiva das tradições herdadas do passado. A civilização ocidental está na aurora de uma nova época, caracterizada pelo otimismo, pela confiança na razão e na lei natural, no cosmopolitismo e a fé no progresso universal. Quanto ao processo educativo, há uma falta de visão conceptual, a administração é ineficaz, sem esquecer que o sistema de educação fundamenta-se na rígida estrutura de classes sociais. Enfim, o iluminismo representa a reação contra o autoritarismo, religiosa e político, contra as desigualdades sociais e rígidas distinções de classes. Este encontra suas raízes ideológicas no movimento de protesto e de propaganda, conhecido como “o movimento dos filósofos”. Estes “pensadores radicais”, a vanguarda da inteligência, rejeitam todas as formas de obscurantismo e assumem uma postura de questionamento implacável diante de toda a realidade. Quanto ao processo educativo, a crítica se levanta contra o classicismo decadente, contra o sistema escolar que se recusava a pôr em prática novos métodos pedagógicos. Dentro desse quadro que Locke (1632-1704) faz contribuições enormes à reforma