sociedades pré-capitalistas
BARBOZA, Sérgio de Góes. Sociologia. Pearson Prentice Halloween, 2009.
O texto se propõe a dar uma visão sobre o surgimento da sociologia ao passo que se consolida o sistema econômico capitalista, e assim proporcionar ao leitor um entendimento sobre sociologia como ciência da crise.
O autor mostra que a sociologia como o estudo da sociedade, não era uma ciência necessária nas sociedades pré-capitalistas visto que a organização social da época não estava em situação crítica ou não era vista com meio de estudo para observadores.
Fica cloro que os principais problemas sociais passaram a existir com a revolução industrial onde houve uma transição do sistema econômico da época (feudalismo) para o capitalismo, onde gerou uma profunda crise social que se perdura até os dias de hoje, e com isso o surgimento da necessidade de uma ciência que estude a sociedade de modo geral.
A criticidade das transformações sociais provocadas, na Europa, pela Revolução Industrial e Francesa passaram a ser vistas por pensadores como objeto de estudo tornando oportuno e necessário a elaboração de um estudo cientifico da sociedade.
É dado um enfoque na nova organização social proveniente do processo de industrialização, tais como mecanização do trabalho, alteração das culturas, produção de bens em larga escala, surgimento de novos papeis sociais, etc., e com isso a questão social eclode e demanda um estudo que explicasse o que estava ocorrendo nas relações humanas.
Entende-se que a propriedade da terra, para fins capitalistas, pela burguesia culminava no êxodo rural agravando ainda mais os problemas sociais. Com o enorme crescimento dos centros urbanos, e pelo fato não haver condições de suportar esse rápido avanço, a sociedade se depara com problemas gravíssimos como a perca de valores tradicionais, contaminação do ar e da água e de uma colossal exploração do homem pelo homem, além de crianças e mulheres que eram exploradas